terça-feira

Eu estava tranquila até que vi o Edu de botas. Botas cowboy por cima da calça, piscadela marota e comentários que só aos gays pertencem, minha mão voou na sua cintura:
_ Poxa, Edu, de botas?
Riu, debochado.
Depois o flagrei no quarto quando fui buscar minha bolsa, estava lá com o cara mais gato da festa, o rosto já vermelho da barba por fazer do outro. Mais do que fingir que não me viram, exibiram-se para mim. Beijando, apalpando-se os paus mutuamente, eis que surge uma bunda branca, prontamente agarrada por mão peluda, viram-se e sobra aos meus olhos o gato com as calças arriadas, por trás o Edu, e me olham. Foi como que hipnotizada que me adiantei, ajoelhei e passei a chupar aquele moço que se dava, lambendo as bolas de ambos, acompanhando seus movimentos, deliciando-me com o prazer alheio, o inusitado da cena, as mãos de um e de outro nos meus cabelos, a buceta montada no meu próprio tornozelo, e ainda não me dera conta de quem era quando gozamos os três.
Culpa das botas. Fetiche é coisa séria, e eram de cowboy.

2 comentários:

Anônimo disse...

nada como um tornozelo amigo...

memórias de priscilla disse...

cada um se vira como pode, né? *pisc